O primeiro grito

Lengua Armada é um projeto sobre cultura e política em suas mais diversas formas. Quando zineiro, inserido na cultura Anarcopunk/Straightedge, fui instigado em ser parte da própria imprensa deste movimento, não só a partir do lema “faça você mesmo” – que hoje é usado como lema também por parte das grandes empresas e negócios sociais e até mesmo no punk, que por vezes também parece um “negócio social” – como também pelo dito “se não concorda com algo, vá e faça diferente”. É a partir desta afirmação, principalmente, que este projeto se ergue, numa mescla de minhas experiências como agente envolvido com movimentos contraculturais (?) de resistência (?) como o Rap/Hip Hop e o Anarcopunk/Straightedge e como estudante de Ciências Sociais. E aqui uma coisa não exclui a outra. Mas ao mesmo tempo não será uma “produção de conteúdo” para ambos os públicos. Será minha leitura – uma interpretação crísica sobre a relação entre cultura e política nos mais variados aspectos, mas principalmente sobre a música e a literatura que me interessam. Será meu “Punto de vista” outrora positivo, mas atualmente, muito negativo também. Aqui, o dito “pessimismo na análise e otimismo na ação” será o norte, a bússola que vai orientar essa caminhada. Sem tempo para afagos e nem tapinha nas costas e muito menos para discussões silenciadas por performances virtuais. Anacrônico, feio, sujo e malvado. Um estranho no ninho. Em breve, maiores informações.